Outubro Rosa terá webpalestras sobre câncer de mama

A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), por meio das diretorias de Gestão do Cuidado (DGC) e Atenção Básica (DAB) e Atenção Especializada (DAE), Centro Estadual de Oncologia (Cican) e Fundação Estatal de Saúde da Família (Fesf)/Telessaúde, promove webpalestras visando mobilizar profissionais dos municípios para a prevenção do câncer de mama no estado, como parte das ações do Outubro Rosa.

Hoje, a partir de 14 horas, acontece webpalestra sobre o tema “Tratamento do Câncer de Mama”, a cargo da médica mastologista Ana Cláudia Imbassay. Amanhã (23), também às 14 horas, será realizada outra webpalestra, desta vez sobre o processo de implantação do SISCAN na Bahia, com Cris Gomes, técnica da DGC, coordenadora Estadual do Siscan e administradora estadual do Sisprenatal.

Outubro Rosa

O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é celebrado anualmente, com o objetivo de promover a conscientização sobre a doença e compartilhar informações sobre o câncer de mama.

No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em parceria com os estados, vem participando do movimento desde 2010, promovendo espaços de discussão sobre o controle do câncer de mama, divulgando e disponibilizando material informativo, trazendo qualidade para o debate, tanto para os profissionais de saúde quanto para a sociedade.

É importante ressaltar que a estimativa de casos de câncer em 2015 é de 567 mil novos casos, na da Bahia a estimativa é de 2.560, e em Salvador, 980 novos casos.

O câncer de mama, se detectado na fase inicial, pode alcançar até 95% de cura, portanto a informação é fundamental para a redução da mortalidade por este tipo de câncer, que vem crescendo a cada ano. A idade é o principal fator de risco – o número de casos aumenta de forma acelerada após os 50 anos. Sua ocorrência está relacionada ao processo de urbanização da sociedade, evidenciando maior risco de adoecimento nas mulheres com elevado nível socioeconômico.

Segundo dados do INCA, o câncer de mama é o mais frequente na população feminina. A Bahia vem acompanhando ações do Inca, e desde 2010, vem desenvolvendo ações estimulando e apoiando as antigas Diretorias Regionais de Saúde, hoje os Núcleos Regionais de Saúde, com o objetivo de divulgar as informações quanto a importância de detecção precoce do câncer de mama.

Para enfrentar o desafio de diagnosticar precocemente o câncer de mama, o Governo do Estado da Bahia, através da Sesab, lançou o Programa Estadual de Rastreamento do Câncer de Mama – Estratégia Itinerante. O mais importante dessa estratégia é a garantia da continuidade da assistência às mulheres que apresentam alteração na mamografia, realizando os exames complementares, até a alta complexidade, garantindo assim a linha do cuidado do câncer de mama.

O principal objetivo neste momento é mobilizar a população para a importância da prevenção e detecção precoce do câncer de mama, uma das causas mais frequentes da morte em mulheres. O público-alvo para o rastreamento é formado por mulheres de 50 a 69 anos, faixa de risco para a doença.

É necessário divulgar informações sobre câncer de mama, abordar mitos e verdades sobre prevenção e detecção precoce da doença, informar sobre benefícios e riscos da mamografia de rastreamento, possibilitando que a mulher tenha mais segurança para decidir sobre a realização do exame. É importante que as mulheres, independentemente da idade, conheçam seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas e ao identificar alterações suspeitas, procurar imediatamente um serviço de saúde para avaliação profissional.

SISCAN

O Sistema de Informação do Câncer (Siscan) é um sistema de informação que integra informações do Câncer do Colo do Útero (Siscolo) e do Câncer de Mama (Sismama), e tem como objetivo servir de instrumento para a gestão, fortalecendo as ações de controle e prevenção dos cânceres.

Através do Siscan, é possível, por exemplo: conhecer a distribuição dos exames de colo de útero e mama e possibilitar a rede de assistência à saúde, otimizando os recursos existentes; avaliar a qualidade dos exames por meio da análise comparativa do resultado de rastreamento e de seu resultado histopatológico; construir indicadores para acompanhar o desempenho do programa de controle destes cânceres e fazer análises temporal e espacial.

Para acompanhar as webpalestras acesse o link http://www.telessaude.ba.gov.br/participe/

Fonte: Sesab

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