A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) esclarece que não há nenhum fundamento nos boatos, que estão circulando pelas redes sociais, dando conta de que as vacinas administradas pela Rede Pública de Saúde, oriundas do Ministério da Saúde, estão provocando eventos adversos nas crianças, como é o caso da microcefalia.
As vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunização (dt, dTpa e Influenza) continuam sendo seguras e eficazes, tendo indicação para serem aplicadas nas gestantes, sem risco de produzir malformações congênitas no feto (teratogenicidade). Não há nenhuma evidência na literatura nacional e internacional sobre a associação da aplicação dessas vacinas com a microcefalia.
As vacinas utilizadas no país passam, em seus laboratórios de origem, pelo controle de qualidade preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Depois disso, cada lote de vacina passa por análise no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), do Ministério da Saúde. Isto garante a qualidade das vacinas, antes de seguirem para aplicação na população.
Eventos indesejáveis, associados à vacinação, são acompanhados pelo Sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós-Vacinação, que avalia continuamente os riscos- benefícios da aplicação dos imunobiológicos. Além disso, o órgão permite o acompanhamento de notificações/investigações, em tempo real, nas três esferas de governo.
É preciso lembrar a importância de se vacinar as gestantes, para que os recém nascidos possam usufruir dos anticorpos maternos protetores, deixando de estar expostos a doenças, tais como tétano e coqueluche. Além disso, as mamães ficam sujeitas às complicações associadas à influenza. É importante que a população, sempre que houver dúvidas, procure fontes oficiais para esclarecimentos.
Fonte: Sesab
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