A ingestão desenfreada dessa gordura – presente principalmente nos óleos vegetais – pode causar doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, doença inflamatórias do intestino, câncer, distúrbios psiquiátricos e doenças autoimunes.
De acordo com a nutricionista do Hapvida, Tanara Ferreira, estudos apontam que o Ômega 6 está sendo consumido até 20 vezes mais que o Ômega 3 – gordura também benéfica de ação anti-inflamatória, que promove a limpeza dos vasos e com isso diminui os riscos de doenças ligadas ao coração e melhora da função neurológica – com o nível de ômega 3 em baixa, associa-se comportamentos compulsivos, impulsivos e suicidas, e doenças como: depressão, mal de Alzheimer, Parkinson.
O consumo ideal seria de 2 vezes mais a quantidade de ômega 6 do que ômega 3, algo bem diferente da realidade da nossa sociedade. “É muita inflamação para pouca proteção”, conclui.Esses malefícios ocorrem porque o excesso de Ômega 6 favorece a produção de substâncias pró-inflamatórias, ou seja, aumenta a inflamação no corpo.
A nutricionista indica que para haver o equilíbrio é importante o consumo diário, mas moderado de ambas as gorduras na dieta. “Todos os nutrientes desde carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e fibras têm que ser consumidos nas quantidades certas diariamente. Por exemplo, todo dia eu preciso de vitamina C em quantidade determinada, essa quantidade varia de acordo com a faixa etária, sexo e estilo de vida”, pontua.
Você pode encontrar o Ômega 3 no atum, salmão, bacalhau, crustáceos, brócolis, espinafre, azeite de oliva, na sardinha, semente de chia, semente de linhaça, entre outros alimentos. Já o Ômega 6, está presente na linhaça dourada, nos óleos de milho, soja e girassol, no leite, ovos, carne animal, lula, peixes de água quente, açafrão e nozes.
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