“Caravana Azul” prossegue até o final do mês com informações sobre diabetes

Até 30 de novembro, o Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), por meio da Coordenação de Educação e Apoio à Rede (Codar), faz reforço extra de informações sobre diabetes, com a “Caravana Azul”. O trabalho, com a participação dos estagiários dos cursos de saúde, conta com um balcão móvel, decorado com o símbolo do diabetes (circulo azul), que percorre as dependências do Centro.

A mensagem “O que você precisa saber – Caravana Azul” desperta a atenção dos usuários nas recepções, salas de espera, nos guichês de marcação de consultas e exames. Além de esclarecer dúvidas, os pacientes também recebem materiais educativos, produzidos pelo Cedeba/Codar. São folders sobre pé diabético, alimentação saudável, medicamentos e direitos dos diabéticos.

Como a atividade acontece nos turnos matutino e vespertino, as informações são multiplicadas para muitos pacientes. Estes, por sua vez, compartilham o conhecimento com a família e vizinhança, atitude muito importante, segundo a estagiária do curso de Farmácia, Vilma Maria dos Santos Dias, que conduziu a “Caravana Azul” na manhã de hoje.

Segundo a coordenadora da Codar, Graça Velanes, a “Caravana Azul” reforça as informações da Universidade do Diabetes (UNIDIA), ampliando o trabalho de Educação em Saúde. A mobilização do Dia Mundial do Diabetes – 14 de novembro – justificou – prossegue com a “Caravana Azul”.

Mais informações

A informação em saúde é fundamental para mudar a realidade atual do diabetes, doença que cresce em todo o mundo, em razão do envelhecimento da população e do aumento da obesidade. No Brasil, as estatísticas mostram que 50% dos casos de diabetes são diagnosticados, tardiamente, quando os pacientes já apresentam algum tipo de complicação, que decorre do diabetes sem controle.

O paciente Domingos Machado Ferreira, residente em Salvador, aos 55 anos, já está aposentado. Ele teve o diagnóstico há quatro anos, mas o diabetes já estava tão avançado que já faz uso de insulina duas vezes por dia. Tem problemas de visão e não consegue fazer atividade física – muito importante para o controle do diabetes – porque “não tenho força nas pernas”.

Domingos gostou muito da “Caravana Azul”, porque “informação nunca é demais”. Ele disse que se tivesse a informação sobre sua maior chance de ter diabetes – doença presente em sua família – teria se cuidado mais na juventude. Acompanhado no Cedeba, desde que teve o diagnóstico de diabetes, Domingos disse que “atualmente tenho que fazer tudo certinho, aplicar a insulina e cuidar da alimentação, porque se eu não me cuidar a glicemia sobe e desce, e eu fico mal”.

Fonte: Sesab

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